Com o anúncio formal de retirada, acabou o presidencialismo virtual de Castro, Fidel e começou o presidencialismo real de Castro, Raúl. A bem dizer, a Raul só faltava ouvir isto para "legalizar" o seu cargo.
Já há muito aguardada, esta passagem de poder familiar, tipo monárquica, tem um cunho ditatorial vincado e que, por isso, vale o que vale.
O que seria de admirar era se, num último acto que demonstrasse alguma lucidez, Fidel se redimisse e tivesse imposto a realização de eleições. Livres e supervisionadas pelos organismos internacionais.
O que seria de admirar era se, num último acto que demonstrasse alguma lucidez, Fidel se redimisse e tivesse imposto a realização de eleições. Livres e supervisionadas pelos organismos internacionais.
No entanto e mesmo assim, o povo cubano mostra algum contentamento e tem alguma esperança numa mudança política.
Se não se desorientarem, talvez seja desta vez que os Cubanos consigam que a liberdade e a democracia deixe de ser um sonho.
Acreditar até morrer.
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