15.2.08

O GRÉMIO LISBONENSE

Caro Zé Reis Santos,

Li o
teu post sobre o Grémio Lisbonense e não posso deixar de concordar contigo e com o Daniel Melo, no que diz respeito "à nossa memória, à nossa História, ao nosso passado, ao nosso presente". Preocupante, sem dúvida.
Mas tenho que te referir que esta situação do Grémio Lisbonense não é de agora, já se vem desenrolando nos tribunais há bastante tempo, e é o infeliz, mas verídico, corolário para quem faz obras e modificações no local arrendado, sem expressa autorização do senhorio.
Por mais movimentos e apoios que se manifestem agora, não há Tribunal que possa retirar a razão e o direito que assiste ao proprietário do 1ºandar onde está instalado o Grémio Lisbonense. Qualquer advogado que consulte o processo (e garanto-te que vários o fizeram) assim o dirá.
E olha que já há alguns meses que a Direcção do Grémio foi recebida pelos gabinetes de todas as forças representadas na Vereação da CML para explicar a situação delicada que estava a passar.
Claro que, com serenidade e calma, se vai arranjar uma solução para alocar o Grémio; se não continuar ali, passará por certo para outra sede nova, na mesma área geográfica.
Posso-te grarantir que da minha (nossa) parte se fez o que era políticamente exigível: foi apresentada e aprovada uma Moção na Assembleia de Freguesia de São Nicolau e patrocinada uma outra providência cautelar pela Junta de Freguesia, bem como foi apresentada uma Recomendação na Assembleia Municipal (aprovada por unanimidade).
Contudo, decisões do Tribunal, por mais injustas e incríveis que nos pareçam, são para serem acatadas num Estado de Direito. Sabe-o bem a Direcção do Grémio e a sua Advogada. E nós todos também.
Olha, Zé: ainda iremos beber, seja lá onde fôr, um café no Grémio Lisbonense onde te apresentarei o meu amigo Zito. Até lá, vamos acompanhando as negociações em curso.

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