18.6.06

O MAESTRO

Não tem sido lá grande coisa, este Mundial de Futebol, alternando os bons com os maus jogos. Mais os maus do que os bons.
No que toca à nossa selecção, 2 vitórias bem sofridas. Contra Angola valeu-nos o adversário não pescar nada daquilo. E contra o Irão andámos um bom bocado ao papel. No cômputo geral, contudo, o que interessa é que ganhámos os 2 jogos e estamos apurados para os oitavos de final, o que não acontecia há 40 anos.
Mas atenção porque, na minha óptica, ficamos a dever estes 6 pontos não ao Scolari nem ao colectivo, mas sim ao Figo que foi o arquitecto dos 3 golos que a nossa selecção marcou até agora.
Ah grande Figo: fazes a jogada do golo no jogo contra Angola (a FIFA até te considerou o melhor desse jogo) e contra o Irão fazes a jogada do primeiro golo e sofres a falta que origina o penalty que dá o segundo golo (á FIFA só não bisou porque teve vergonha).
Mantém-te assim Figo, que aos 34 anos ainda és o maestro, mesmo com a orquestra desafinada. E ainda nos dás alegrias, mesmo sem marcares penalties.

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