APÓS UMA PRIMEIRA VOTAÇÃO, NA SEMANA PASSADA, EM QUE O BELENENSES TINHA GANHO 2-1, HOUVE UMA NOVA VOTAÇÃO EM QUE O FILHO DE UM DIRIGENTE GILISTA QUE HAVIA PEDIDO ESCUSA NA 1ª VOTAÇÃO POR NÃO CUMPRIR CRITÉRIOS DE INDEPENDÊNCIA VOLTOU ATRÁS E VOTOU. O EMPATE 2-2 FOI DECIDIDO POR VOTO DE QUALIDADE DO PRESIDENTE (O QUE NÃO ESTÁ CONSAGRADO NOS REGULAMENTOS) E FOI DADA RAZÃO AO GIL VICENTE.
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3 comentários:
LRC,
Como diria o Dias da Cunha..."é o sistema".
Caiu a Comissão e agora?
Ficará assim?
Artigo de Miguel Sousa Tavares em A BOLA :
"Lendo por alto, é possível estabelecer vários momentos no chamado caso Gil Vicente e ver claro. Num primeiro momento, há uma lei absurda que obriga um jogador a fingir-se amador quando já é profissional, assim limitando, de facto, a sua liberdade de trabalho. Num segundo momento, o Gil Vicente, consciente da lei e da sua aplicação ao jogador Mateus, resolve contorná-la, apelando para a justiça comum e através da esperteza saloia de fingir que quem recorria era o jogador e não o clube. Ora, mal ou bem, existem regras, nacionais e internacionais, que vedam o acesso à justiça comum em matéria de direito desportivo. Ninguém é obrigado a aceitar tais regras nem a inscrever-se nas competições onde ela vigora: trata-se de competições particulares e fechadas, com regras próprias. Ou se aceita, ou não se aceita, não se pode é aceitar para lá estar dentro e não aceitar quando não convém. A Comissão Disciplinar da Liga decidiu, pois, e com toda a lógica, despromover o Gil Vicente, por não ter acatado tal regra. Mas depois resolveram inventar nova reunião, como se a primeira não tivesse existido, trazer a votar quem não tinha votado e inventar um voto de qualidade do presidente para mudar tudo. Foi uma palhaçada: mais uma, digna de um órgão que tudo o que faz é uma palhaçada – jurídica, desportiva, ética."
Cara CP,
Como disse um dos juízes que se demitiu do CD, "isto é pior do que a Camorra". No entanto, vamos esperar serenamente pelo desfecho FINAL. Em Portugal pelos vistos vale tudo, menos a lei. Até o Ministro da Economia sobrepôs a sua vontade à da Comissão Reguladora da Concorrência no Caso da Brisa/Autoestradas do Atlântico.
Aguardemos serenamente.
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