Quando li a notícia que 2 Vereadores da Câmara de Lisboa devolveram uma lembrança de Natal, por eles mesmo reconhecida como de valor simbólico, a pretexto de que uma empresa-municipal em dificuldades financeiras, neste caso a EMEL, não deveria gastar dinheiro "nessas coisas", invadiu-me um sentimento de tristeza pela atitude demagógica e populista que aquela atitude revela. Por outras palavras, um autêntico disparate.
Nem a poupança do dinheiro gasto com essas lembranças de Natal contribuiria para endireitar a EMEL nem a manifesta falta de educação demonstrada por esses 2 Vereadores tem qualquer significado moral ou político.
E, se não queriam as prendas, nada melhor do que reencaminhá-las para uma qualquer IPSS que as aceitaria de bom agrado para aconchegar a consoada, seguido de um cartão de visita à administração da EMEL e do correspondente protesto na reunião da Câmara. Seria mais lógico e apropriado a quem apregoa aos 7 ventos que defende a cidadania.
E pergunto eu: devolveram só as da EMEL, de valor simbólico, ou também todas as outras prendas, a coberto da titularidade de um cargo público? É que oferecer uma prenda a um Vereador pode ser consideardo, no limite, como aliciamento ou...outras coisas.
Por analogia, esses 2 Vereadores serão apologistas que a mais do que endividada Câmara de Lisboa não deveria pagar as iluminações de Natal nas ruas da cidade nem oferecer o tradicional almoço natalício aos seus trabalhadores. Quem não tem dinheiro...
Nem a poupança do dinheiro gasto com essas lembranças de Natal contribuiria para endireitar a EMEL nem a manifesta falta de educação demonstrada por esses 2 Vereadores tem qualquer significado moral ou político.
E, se não queriam as prendas, nada melhor do que reencaminhá-las para uma qualquer IPSS que as aceitaria de bom agrado para aconchegar a consoada, seguido de um cartão de visita à administração da EMEL e do correspondente protesto na reunião da Câmara. Seria mais lógico e apropriado a quem apregoa aos 7 ventos que defende a cidadania.
E pergunto eu: devolveram só as da EMEL, de valor simbólico, ou também todas as outras prendas, a coberto da titularidade de um cargo público? É que oferecer uma prenda a um Vereador pode ser consideardo, no limite, como aliciamento ou...outras coisas.
Por analogia, esses 2 Vereadores serão apologistas que a mais do que endividada Câmara de Lisboa não deveria pagar as iluminações de Natal nas ruas da cidade nem oferecer o tradicional almoço natalício aos seus trabalhadores. Quem não tem dinheiro...
Mais senso e melhor sorte tiveram os membros do Governo (alguns deles bem precisam de orientação). Pelos vistos, mesmo com o valor do déficit sempre presente e com o Tribunal de Contas a zurzir, ainda há quem sinta o espírito do Natal, mesmo não sendo dado a essas simbologias.
2 comentários:
Por acaso, serão, e são. Está nas actas da primeiroa reunião CMl em que se discutiram as iluminiações de Natal. Como estão nas actas muitas outras coisas.
Mas, a avaliar o número de comentários da sua caixa, não deve estar a par.
Informe-sea, antes de postar. Há blogues e blogues.
Caro(a) Anónimo(a),
Os blogs não se medem pelos numeros de comentários. Há blogs que não permitem sequer comentários, muito menos anónimos como o seu. Por estar bem informado (até bastante bem) é que aflorei esse facto.
Boas Festas.
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