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Este doce simboliza as prendas que os Reis Magos ofereceram a Jesus recém-nascido. A sua côdea (parte externa) representava o ouro, enquanto as frutas secas simbolizavam a mirra e o seu aroma, o incenso.
Conta a lenda que, quando os reis magos viram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si o direito de entregar os presentes que levavam. Para acabar com a briga, um padeiro teve a ideia de fazer um bolo para os três e esconder um brinde e uma fava dentro da massa. Não se sabe se foi Gaspar, Merchior ou Baltazar o feliz comtemplado, mas sabe-se que a receita do Bolo Rei correu o mundo e ganhou fama de proporcionar prosperidade a quem tirar a fatia premiada. Quanto à fava, quem a receber compromete-se a oferecer o bolo no Natal seguinte.
Em Portugal, o bolo tem lugar de honra nas vitrines das pastelarias e confeitarias (também nas grandes superfícies comerciais) desde Novembro até Janeiro, comercializando-se também uma variante só com frutos secos, a que se chama Bolo Raínha.
Mas é a 6 de Janeiro, o Dia de Reis, que por tradição se come o bolo e que muitas famílias, mantendo uma tradição antiga, distribuem os presentes, tal como se faz em Espanha.
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