Além do empréstimo de 143 milhões de euros para pagar já a todos os fornecedores com dívidas inferiores a três milhões, o PSD defende acordos de pagamento com os 15 maiores credores privados: dez construtoras, a EDP, a PT/PT-Prime, a Securitas e a Petrogal, a quem a Câmara deve 118,6 milhões de euros.
Acabámos de ficar a saber pelo lider do PPD/PSD de Lisboa o nome de algumas das grandes empresas a quem eles durante 6 anos não pagaram (bem pelo contrário, deixaram aumentar a dívida) e que, pelos vistos, também não querem que agora se pague de uma vez por todas.
Durante estes 2 últimos mandatos do PPD/PSD na Câmara de Lisboa, onde andaram estes ilustres pensadores e estrategas de alta finança? É que deveriam ter sido solidários com Santana Lopes e Carmona Rodrigues, apontando-lhes, nessa altura, o caminho para evitar o descalabro a que deixaram chegar as finanças da Câmara de Lisboa.
Quando, há meses atrás, assistimos às eleições internas no PPD/PSD, vimos muitos dos 33 Presidentes de Junta de Freguesia PPD/PSD de Lisboa apoiarem "de alma e coração" o candidato Marques Mendes, rejeitando à partida o projecto populista e de política rasteira que acabou por vir a comandar os Social-Democratas. Já para não falar dos que viram com muito bons olhos a candidatura independente de Carmona Rodrigues contra o candidato ofocial do PPD/PSD, o agora Vereador Fernando Negrão.
Amanhã, aquando da votação na Assembleia Municipal, vou gostar de ver alguns desses Presidentes a terem que engolir um grande sapo para acatar a imposição da disciplina de voto.
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