Mesmo dizendo respeito ao ano de 2005, este estudo/inquérito divulgado hoje pelo INE que diz taxativamente que a média de rendimento mensal líquido (ainda por cima) de cada família foi de 1.845 euros, deixou-me boquiaberto. E já que falamos de média familiar, presupõe-se que é só marido e mulher a auferir, pelo que dá € 922,50 a cada um, isto é, o dobro do salário mínimo da altura. Porque se o income incluir um filho, dá logo € 615,00 de média.
Quando acabei este raciocínio em voz alta, cá em casa desatou tudo à gargalhada.
Voltei a fazer as contas, e porque de uma média se tratava, só via uma solução para o INE chegar àquele valor médio: aos baixos rendimentos da generalidade das famílias portuguesas juntou os os altos vencimentos dos gestores, administradores e dos futebolistas (incluíndo o treinador Scolari) e tirou a média
Quando acabei este raciocínio em voz alta, cá em casa desatou tudo à gargalhada.
Voltei a fazer as contas, e porque de uma média se tratava, só via uma solução para o INE chegar àquele valor médio: aos baixos rendimentos da generalidade das famílias portuguesas juntou os os altos vencimentos dos gestores, administradores e dos futebolistas (incluíndo o treinador Scolari) e tirou a média
Fácil de fazer: num prédio de 5 andares moram 10 famílias. 9 delas têm um rendimento mensal líquido de 1.300,00 (450,00 dela + 850,00 dele) mas a 10ª familia é de um vulgar futebolista de um clube médio da capital que aufere 10.000,00 líquidos mensais (coitado, é fracote) pelo que a média tirada pelo INE, por familia, dá 2.170,00 por mês.
Simplificando: eu ganho 1.000,00 e o meu vizinho ganha 3.000 euros, logo a média é de 2.000,00 por trabalhador.
Claro que nem água, isto das médias e das estatísticas!
Simplificando: eu ganho 1.000,00 e o meu vizinho ganha 3.000 euros, logo a média é de 2.000,00 por trabalhador.
Claro que nem água, isto das médias e das estatísticas!
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