Foi com alguma surpresa que acordei hoje com o anúncio feito pelo novel porta-voz do PS sobre a não duplicação de candidatos às Câmaras Municipais e à Assembleia da República.
E digo surpresa, porque há pouco mais de um mês, esse critério não foi aplicado para o Parlamento Europeu e até se evitou o debate interno sobre esse assunto.
Pensei uns minutos sobre o alcance de tal medida avulsa e inesperada, pois não estava a ver o PS a querer "encostar" candidatos que eventualmente possam não ser eleitos, como António Costa (a Lisboa), Paulo Pedroso (a Almada), Marcos Perestrello (a Oeiras) ou Leonor Coutinho (a Cascais), dos que eu me lembrei de imediato, e só vislumbrei um motivo para impôr tal medida: impedir que Ana Gomes e Elisa Ferreira tivessem a veleidade de querer trisar.
Só pode ser por isso, caro Rui Paulo.
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