15.10.08

COMPORTAMENTOS

Frustrados e descontentes. Foi com estes adjectivos que Carlos Queirós exprimiu na conferência de imprensa, o sentimento que todos tinham no balneário, após o humilhante nulo perante os Albaneses, agravado por termos usufruido de mais de meio-jogo a lutar contra somente 10 adversários.
Dirão uns, condescendendo, que "a bola é redonda" e que "isto é que é a magia do Futebol". Respondem os adeptos com impropérios e acusações.
Vergonhoso, digo eu, quando jogadores profissionais daquele calibre e que recebem quantias astronómicas, falham golos de baliza aberta, comprometendo brilhantes expectativas.
Escandaloso, digo eu, quando quem lidera não consegue ler a situação e dar a volta ao texto para adaptar a equipa à realidade do momento, comprometendo assim os auspícios iniciais.
Mas não é só na Selecção Nacional que, num curto espaço de tempo, se pode passar de bestial a besta.
Também não é só no Futebol que aquilo que era bom e extraordinário se pode transformar, de um dia para o outro, em coisa horrível.
A vida tem destas coisas. Uns podem-lhe chamar ingratidão, outros insensatez e outros demência.
Mas é a realidade pura e dura.

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