Não faltei ontem ao jantar na antiga FIL para comemorar 1 ano de mandato socialista à frente da Câmara Lisboeta, após se ter conseguido derrotar a Direita nas intercalares.
Sala cheia (e um menú a condizer) para ouvir o herói da proeza enumerar todos os pontos (e foram muitos) que esta vereação já conseguiu debelar, com especial relevo para o pagamento, sem recurso a empréstimos, de metade da dívida herdada: dos 360 milhões de euros António Costa e a sua equipa já pagaram 180 milhões e resolveram o problema a mais de 20.000 credores da CML.
Dirão muitos: mas isso é alguma coisa, 180 milhões ? A esses, António Costa responde que é coisa pouca, são 10 túneis do Marquês (orçamentado a 18 milhões aquando do início da obra) ou então 60 escolas feitas de raíz (a 3 milhões cada uma, chave na mão). A pequenez dos algarismos esconde a grandeza daquele número.
Mas não embandeiremos em arco, pois ainda há muito para arrumar naquela casa.
"Tirámo-la dos cuidados intensivos...mas ainda está em estado crítico" frisou o Presidente.
Parabéns, António Costa. Tu e a tua equipa provaram que com rigor e competência são mesmo capazes de endireitar a Câmara. Pelo menos de uma coisa a livraram: de ser, durante um ano e pelos piores motivos, manchete dos jornais e notícia de abertura dos telejornais. Restituíram-lhe credibilidade e dignidade. Da minha parte, recebam um grande obrigado.
2 comentários:
Amigo Luis,
O dinheiro desse jantar dava para pagar mais depressa a alguns credores, não acha?
Bem, ao menos, que tenha enchido a barriguinha a tantos democratas de dir..... esquerda!!!! Apoiantes da democracia, do socialismo e da justiça social.
Que bom que é ser Presidente da Camara de Lisboa, quando contemporaneamente o governo da maioria é do mesmo partido. Dá cá um jeitão.
Para finalizar, sem conhecer em pormenor a façanha deste comentador da quadratura do circulo que tem um part-time na Camara de Lisboa, se foi mesmo assim como o amigo Luis diz, claro que está de parabéns!
Abraços de outra autarquia, mas da mesma cor.
PG
PS: Continuo a achar que são todos iguais.
Caro Paulo, cada conviva pagou 15 aéreos pelo ingresso mágico que dava acesso ao repasto.
Os nossos jantares são como ir a um restaurante com a esposa e os amigos: cada um paga o seu e convive-se um pouco.
Quanto à façanha, é melhor nem querer saber a desgraça que "eles" nos deixara. Nem crédito para o gasóleo que alimenta o cremador cemiterial havia. Papel de fotocópia e canetas, foram muitos os trabalhadores que trouxeram de casa. Era o descrédito, quando se queria comprar e se dizia que era para a CML, a porta fechava-se logo.
Ah, mas havia um assessor para os "portos de honra" que avençava 2.500,00 por mês. Era tudo em grande. Até as dívidas.
Um abraço (de contentamento).
LC
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