30.4.08

UM CIGARRITO

O incêndio num Lar de Idosos ocorrido em Lisboa há poucos dias, teve como causa não um curto-cicuito ou um qualquer electrodoméstico ligado, como poderia à primeira vista ser normal, mas sim um cigarro mal apagado por uma das idosas, com 92 anos. Isso mesmo, 92 anos e pelo que se veio a saber, para além de fumar ainda fazia a sua vida diurna.
Mas pergunta-se: às tantas da manhã, ainda a fumar? Penso que aqui não se aplica aquela máxima, muito invocada, "que depois de uma ...vai sempre um cigarrito".
Não, de todo. Lá que ela aos 92 ainda tivesse o vício de fumar...

3 comentários:

Paulo Gomes disse...

Com 92 anos e ainda a fumar....

Há vícios que nunca se perdem.....

Abraços estupefactos,

PG

LRC disse...

Há vícios que saem caro e que são fatais. O de fumar é um deles e para esta fumadora activa de 92 anos de idade, se não morreu em consequência dele, morreu por causa dele.
Para mim, ela faleceu naturalmente enquanto fumava, daí ter surgido o incêndio.
Abraço.
LC

Unknown disse...

Aos senhores PG e LC gostaria de deixar o seguinte comentário. Notoriamente os senhores não são fumadores (e ainda bem), mas eu sou, mas não é isso que me fez decidir comentar as vossas (válidas) observações. Sabem quantas pessoas de idade são "deixadas" em "lares" pelas familias (os que têm), sob o pretexto de não terem tempo ou condições para tomar conta delas?, que no fim da vida o unico companheiro que têm para passar o tempo é o tal cigarrito fumado durante o dia ou no fim dele com os companheiros deixados à mesma sorte?. A questão meus Srs. é que o mal não reside no "vicio" (como chamam) mas na sociedade que não valoriza nem estimula as capacidades que ainda têm e que os deixa morrer com um cigarro na boca. Vale a pena pensar nisto....

Cumprimentos aos Srs. PG e LC