Desde pequenino que me habituei a ouvir que o dinheiro não tem cor e que, sem ele, a nossa qualidade de vida não é tão boa, pelo que há que fazer pela vida porque ele não cai do céu.
Contudo, também me ensinaram que na vida há valores que devemos defender e respeitar e que, por isso, não vale tudo para alcançarmos os nossos desejos. As nossas convicções devem falar mais alto do que os interesses materiais.
Vem isto a propósito do mediático advogado Garcia Pereira, muito conhecido não por ser o líder histórico e quase vitalício do Partdo de extrema-esquerda PCTP/MRPP mas sim por ser candidato a todas as eleições. Seja para Presidente da República, Primeiro-Ministro ou Presidente da Câmara, lá está o Gracia Pereira a concorrer (ofuscando até o estatuto da histórica Carmelinda Pereira) e aproveitar essas oportunidades para criticar veementemente o espectro partidário governamentável e a dizer mal de tudo e de todos.
Claro que cada um sabe de si... e quando se constata que Garcia Pereira aceitou ser o Advogado de Paulo Portas na acção que vai intentar contra o Ministro da Agricultura, ou quando se tornou público que o Governo regional do Alberto Joao Jardim há já vários anos que contrata os serviços profissionais do lider maoísta, fica cada vez mais claro qual a correlação das forças "dinheiro/convicções" que Garcia Pereira coloca na sua balança pessoal.
Longe vai o célebre "morte ao capitalismo e a quem o apoiar".
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