29.3.08

MANIPULAÇÃO

Como já é público e notório, conforme vão sendo noticiados os indicadores de que a acção governativa está mesmo a surtir efeito ao fim de 3 anos, vão surgindo as manifestações ou marchas organizadas pelo PCP e pelos sindicatos da Intersindical, contestando tudo e mais alguma coisa, mesmo que seja incontestável.
Estas acções têm como finalidade o consumo partidário interno, isto é, para continuarem a impingir aos seus militantes aquilo que já lhes andam a vender desde o 25 de Abril: a reacção continua aí, o perigo do fascismo está à espreita, o grande capital oprime-nos, todos os governos e governantes são uns ditadores e uns ladrões, com excepção dos comunistas (que não poderão comprovar isso, porque nunca hão-de ser governo).
Depois de mobilizarem a função pública, os professores e a administração local, hoje foi a vez de alguns idosos (pertencentes às célebres ARPIs - associações de reformados pensionistas e idosos que o PCP cria em cada terriola) desfilarem na Baixa lisboeta sob o olhar atento do Jerónimo de Sousa, que por acaso até ia a passar por ali. Grande coincidência.
Espectáculo que já se torna banal e desinteressante este, que o PCP nos vai oferecendo semanalmente e que deve terminar no 1º de Maio. Meramente para animar as hostes e atrapalhar a vida de quem vive e trabalha em Lisboa.
Na calha para as próximas semanas, já devem estar os inválidos do comércio. Seguidos dos deficientes. E das donas de casa descontentes.

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