27.4.07

O PROTEGIDO

Semana após semana, aguardava-se por esta notícia: Carmona Rodrigues ia ser constituído arguido no âmbito do caso Bragaparques.
Só não se sabia quando é que deixaria de ser suspeição para ser mesmo notícia.
Já no feriado, Carmona como que a adivinhar a situação e a curiosidade dos media, e contra o que é seu hábito, fugiu dos jornalistas após a inauguração do Túnel do Marquês.
Mas ontem rebentou a bomba durante a tarde e, na reunião da Câmara, Carmona refugiou-se no célebre "não confirmo nem desminto", enquanto a vereadora Marina Ferreira sorria.
E agora, Marques Mendes? Aplica-se a "sua lei" que estipula que autarca arguido é demitido ou, como a Câmara é a da capital e Carmona é independente, vai continuar a protegê-lo?
Entretanto, as primeiras reacções já cá cantam. Aguardam-se com expectativa tanto as do PPD como as do PSD.
Mais outro triste episódio, a juntar a muitos outros, que ensombram a gestão da nossa cidade. Que virá a seguir?
Lá vai Lisboa...

2 comentários:

Anónimo disse...

O futuro de Carmona Rodrigues na Câmara está nas suas próprias mãos. Pela lei eleitoral, o autarca não pode ser forçado a renunciar a um mandato para o qual foi eleito. Como é independente, o PSD não lhe pode aplicar uma sanção disciplinar. Ou lhe retira simbolicamente a confiança política ou provoca eleições através da demissão dos vereadores. Refira-se que a demissão ou suspensão de Carmona não abre eleições, pois a lei prevê substituições por não-eleitos, como nos casos de Fontão de Carvalho, Gabriela Seara e Mª José Nogueira Pinto.
Só se colocaria a questão da legitimidade política de um Executivo gerido pelo quarto membro da lista vencedora (Marina Ferreira) que, pelo método de hondt, teve menos votos que o número dois do PS.

Carminda Pinho disse...

isto tá bonito tá...
Lisboa, Oeiras, Felgueiras, Odivelas...