AS BRONCAS

Dia a dia, aparecem cada vez mais notícias desprestigiantes para a Câmara de Lisboa, seja por factos directos ou referentes às Empresas Municipais.
Veio agora à tona a GEBALIS, empresa municipal presidida e gerida, desde 2001, por elementos de confiança do executivo camarário da Direita. O actual vereador que a tutela já foi seu Director-Geral, pelo que sabe (e bem) o que a casa gasta.

O que não se percebe é como é que a gestão de uma empresa directamente dependente da Câmara e que gere 24.000 habitações sociais e um orçamento gigantesco, consegue passar despercebida durante tanto tempo ao Presidente da Câmara, aos Vereadores, aos assessores.
Não há relatórios de contas e de gestão anuais? Não há reuniões da Administração? Não há auditorias?

Depois da EPUL, aparece agora a GEBALIS, duas das muitas Empresas Municipais.

Pelo andar da carruagem, não se fica por aqui. Talvez a próxima seja a EMEL, agora na baila por causa desta questão da legalidade e competência para autuar a torto e a direito.