19.12.06

A ÉPOCA

Aqui estamos nós já em plena época natalícia.
As iluminações de Natal que custam os olhos da cara às já endividadas autarquias, os eléctricos da Carris com música a condizer e apinhados de meninos das escolas e os primeiros e-mails alusivos a chegar, porque isso de cartões de Natal via CTT é coisa dos nossos antepassados.
A azáfama do costume com as prendas e com a planificação da bacalhausada e do respectivo dia festivo com a familia. Com a família, isto é, com os vários ramos da árvore familiar, pois para além da que constituímos, há também a do nosso lado e a do lado do cônjuge. E agora também a dos filhos que, fruto dos tempos, têm que adaptar os horários a contar com a família da cara-metade.

Uma confusão pegada. É preciso combinar tudo a rigor para não melindrar ninguém: janto com eles, almoço com os outros e depois venho jantar convosco. Que stress em época de paz e amor.
E ainda resta saber se vai haver mais um
espaçosito para algum descanso e para conviver com os amigos. Também merecem. Vá lá, ó Socrates, dá lá um jeito nisso.
Bom, enquanto a viagem da Lapónia está a decorrer e ele não chega, vou pegar na máquina e começar a disparar de todos os ângulos, porque eu quero fazer boa figura neste concurso.
Eu só disse que quero, não disse que vou...

Sem comentários: