Ontem fui à Assembleia Geral do meu Belém e saí de lá apreensivo com a gestão futura (a curto prazo) do clube. As duas propostas apresentadas pela Direcção foram amplamente reprovadas pelos sócios.
Não é que o aumento pedido para a quota mensal, de 1 €uro, fosse coisa por aí além. Mas quando o Presidente do Clube defende a sua dama dizendo que "aumenta-se 13 euros para se fazer poupar 50 €uros", os sócios (muito, pouco ou assim-assim esclarecidos) não acharam graça nenhuma a essa engenharia financeira e brindaram a Direcção com um monumental chumbo, que se viria a repetir momentos depois com a proposta de Orçamento para 2007. Sem apelo nem agravo.
Um Presidente que responde às observações (aliás justas) sobre o actual mau funcionamento e má rentabilidade das Piscinas, com "a elevada qualidade da àgua comprovada por relatórios laboratoriais", não pode esperar a compreensão dos sócios.
E quando o Vice-Presidente Financeiro não "aguenta" um par de piropos da geral e abandona a defesa do seu Orçamento, o resultado final fica logo comprometido.
E é aqui que entra a minha apreensão, pois a Direcção parece que ainda não compreendeu que a centena de sócios que comparece religiosamente nas Assembleias Gerais não está com ela.
Esta Direcção ainda não conseguiu aprovar, sucessivamente, em qualquer Assembleia Geral tanto o Relatório de Contas de 2005, como o Orçamento rectificativo para 2006 ou o Orçamento para 2007.
Ou querem mostrar que são masoquistas, porque gostam de ser massacrados nas Assembleias Gerais com todo o tipo de discursos (e de comentários avulsos) que se possa imaginar, ou então...têm um amor ao Belém que os leva a suportar tudo com grande calma e determinação. E a não corrigir os erros e a repetir a dose.
Terminou o Presidente a declarar aos sócios que a sua cultura democrática o obrigava a interpretar o resultado desta Assembleia Geral e a tirar as respectivas conclusões.
Aguarda-se o anúncio dessa meditação.
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