18.12.06

A CAUSA


Quando no Sábado de manhã, cumprindo o ritual, fui até ao "café cá do bairro" ler o Expresso, dei de caras, na mesa ao lado, com ele a arrastar no seu portátil. Claro que, mais tarde, fui ler o que ele tinha arrastado.
E foi aí, ao ler aquele excelente post, que me lembrei que não posso esquecer que também estou na luta pela defesa desta causa. O meu sinal (pequenino) fica aqui, para dar algum (pouco) ânimo. Mas há-de chegar a hora de outros sinais aparecerem.
É só deixar passar as festividades da época que atravessamos e, já no novo ano, toca a arregaçar as mangas, pois está quase a chegar o dia 11 de Fevereiro e é preciso sensibilizar os indecisos para a importância da alteração da lei em vigôr.
É que a oportunidade é agora!

2 comentários:

Unknown disse...

Ora aqui está um tema muito complicado de abordar. Complicado porque é de difícil argumentação para qualquer um dos lados e em 99% dos casos é sempre mal argumentado.

Tenho a minha opinião formada há já muito tempo, e cada vez tenho mais a certeza dessa opinião.

A resposta a esta questão, na minha opinião, encontra-se diariamente nos hospitais deste país: desde meninas obrigadas pelos pais a faze-lo em condições sub-humanas a mulheres que não podem ir comprar caramelos a Badajoz e não conhecem ninguém que lhes "oriente" uns citotec, aparece de tudo. E em cada uma delas, para além do drama físico, muitas vezes de graves consequencias, há o drama psicológico: todas elas são, aos seus olhos, mais do que doentes, criminosas. Que vão tarde ao hospital, porque pode ser que não seja nada. Portanto, não me venham agora com o novo problema do Estado suportar os custos da IVG. Certamente esses custos serão compensados pela diminuição exponencial dos casos de ivg's de vão de escada.

Concluíndo, que cada um vote em consciência e que todos votemos.

LRC disse...

Caro Luciano, concordo no essencial consigo. Mas, acima de tudo, não esquecer o que está em "jogo" : despenalizar o acto até às 10 semanas e que o mesmo seja feito em condições de segurança e de saúde.
Mínimamente, é isto e não nos podemos deixar desviar do essencial pelos argumentos que os do "não" possam trazer à liça.
A oportunidade é (mesmo) agora!
Um abraço.