A PASSAGEM

Todos os anos, ao fim da noite de 31 de Dezembro, todos (ou quase todos) nos preparamos para, em festa, efectuarmos mais uma passagem de ano.
Com espumante (para alguns, mais sortudos, é mesmo com champagne) e as tradicionais 12 passas e uma grande gritaria para abandonar o ano que finda e dar as boas vindas ao ano novo.
Cá em casa, com os amigos do costume, vai continuar a ser como tem sido até agora: a comer e a beber até podermos, com a companhia da TV.
Votos de um ÓPTIMO 2007 a todos os que estão a ler estas linhas.....e até para o ano que vem.

O PRÉMIO

Já faltam poucas horas para as germânicas que estão no fim da gravidez poderem ir, calmamente, para a maternidade e darem à luz. Não é preciso ir a correr, pois o prémio é para todas e não para quem chegar primeiro.

Para aquelas que tiveram de reter o acto por uns dias, sabe-se lá como, deveria haver um prémio extra, tipo subsídio de desconforto.

E, já agora, quando é que por cá se segue este exemplo do governo Alemão?

O USO

O BEIJO

A MEDIDA

No primeiro dia de funcionamento dos radares na cidade de Lisboa (só com 9 dos 21 radares a funcionar e com uma tolerância bónus de 20 Km/h), foram caçados perto de 13.000 condutores em excesso de velocidade. Contudo, ainda é tudo a título experimental e não vai haver multas para ninguém, mas no início de 2007 vai começar a ser a doer.
Vamos ter que nos preparar para aumentar o tempo de viagem nos trajectos mais concorridos, pois todos os automobilistas (autocarros e táxis incluídos, ou não?) vão ter que cumprir com os limites de velocidade estabelecidos, para que não apareça em casa a respectiva multa de, no mínimo, € 30,00.
E como o povo cá do burgo é mais de remediar do que prevenir, prevê-se que é agora que a Câmara de Lisboa vai endireitar as finanças.
Vamos aqui fazer umas contitas: já com os 21 radares a funcionar, com todas as cautelas dos condutores e descontando o custo administrativo (sim porque emitir e enviar diáriamente milhares de multas tem o seu custo) vamos projectar que se mantém nos 13.000 o número diário de automobilistas a serem multados por excesso de velocidade. Ao valor mínimo de € 30,00 perfaz, em 22 dias úteis, 8 milhões 580 mil €uros por mês, o que dá anualmente 102 milhões 960 mil €uros. Contas feitas por baixo, claro está.
Vamos aguardar pelo primeiro trimestre de 2007 para vermos os resultados práticos desta medida camarária: se foi implementada para prevenir (haverá poucas multas pois os automobilistas aprenderam, e bem, a ser cumpridores) se para reprimir (o automobilista incumpridor vai, e bem, ajudar a pagar a crise).

A RESSACA

A NOITE

Após o tradicional jantar de bacalhau com todos e mais alguns, seguido dos espectaculares doces, veio o abrir das prendas que foram deixadas pelo Pai Natal junto à nossa árvore (aquela que teve um honroso 1º lugar, ex aequo com todas as outras, no concurso do Tugir).
É nesta altura do ano que familiares e amigos trocam lembranças entre si, embuídos do espírito consumista propício da época. Uns mais generosos, outros mais racionais, mas com um ponto comum: a intenção. E essa é que conta.
Pois eu, mais uma vez, não tive razão de queixa. Todos continuam a acertar naquilo que eu escrevi no mail que mandei ao Pai Natal (é capaz de ter sido o último a ele dirigido, pois para o ano já deverá vigorar a Mãe Natal, tal é a veia reformista do nosso Governo).

E de prendas e lembranças estamos conversados. Agora vamo-nos preparar para os combates gastronómicos das próximas 48 horas.
Continuação de Boas Festas.

A IGUALDADE

Quem é a favor da igualdade de género (tanto nas oportunidades como no que quer que seja) ainda não perdeu a esperança de um dia ver a Mãe Natal espalhada por tudo o que é sítio, em vez do tradicional Pai Natal.

Se calhar daria um outro ânimo e, quase de certeza, uma maior e mais empenhada participação masculina nas festividades.
Imagino as filas nos Armazéns do Chiado para tirar a fotografia da praxe com a Mãe Natal, todos aprumados e aperaltados para a foto, de preferência sentadinhos ao colo.
E na dita noite, o bacalhau comido à pressa para se poder estar, junto à chaminé, a aguardar a chegada dela com o saco das prendas.
Depois da distribuição do gás da Galp à nossa porta, a espectativa pela Mãe Natal. Boas Festas!!!

A QUADRA

Começa hoje a época que eu mais gosto, este ano com fim-de-semana prolongado. E merecido.

A todos desejo um Feliz Natal, cheio de Boas Festas.

O RESPEITO

O FRIO

Pois o Natal tem destas coisas, quando menos se espera...toma lá 4 para aquecer, porque está um frio de rachar. Gelado, mesmo.
Vamos ter que esperar 3 semanas para nos desforrarmos lá no Restelo.
Pronto, já demos para esse peditório: a todos um Bom Natal; a todos um Bom Natal.....(música a condizer, versão do coro de Santo Amaro).

O CONCURSO

Aceitando o desafio do meu amigo LNT, aqui estou eu a mostrar a fotografia da árvore cá de casa, genuinamente artificial e da colheita chinesa de 2002. Não pensem, por isso, que fui fotografar a árvore do vizinho ou que a surripiei de algum sítio da net.
Demorei alguns dias a publicá-la pois não encontrava o ângulo certo (e a quantidade de bolas necessária) para que a foto ficasse aceitável e talvez por isso tenha descurado o décor, pelo que peço desculpa pelos objectos a mais que aparecem na foto, principalmente o senhor (cada vez mais politicamente incorrecto) que aparece na TV.
Espero que apreciem bem toda a beleza e simplicidade desta árvore, que reflete o amor e o espírito natalício com que celebramos esta quadra festiva (eh pá, isto parece tirado da obra da Carolina) e que, em consciência, votem em mim....o quê, aqui não há votos? Ai isto é por nomeação? Mas este concurso é no Continente ou na Madeira? Logo vi, isto está feito para sair à casa !!!

O TUGA

A ÉPOCA

Aqui estamos nós já em plena época natalícia.
As iluminações de Natal que custam os olhos da cara às já endividadas autarquias, os eléctricos da Carris com música a condizer e apinhados de meninos das escolas e os primeiros e-mails alusivos a chegar, porque isso de cartões de Natal via CTT é coisa dos nossos antepassados.
A azáfama do costume com as prendas e com a planificação da bacalhausada e do respectivo dia festivo com a familia. Com a família, isto é, com os vários ramos da árvore familiar, pois para além da que constituímos, há também a do nosso lado e a do lado do cônjuge. E agora também a dos filhos que, fruto dos tempos, têm que adaptar os horários a contar com a família da cara-metade.
Uma confusão pegada. É preciso combinar tudo a rigor para não melindrar ninguém: janto com eles, almoço com os outros e depois venho jantar convosco. Que stress em época de paz e amor.
E ainda resta saber se vai haver mais um espaçosito para algum descanso e para conviver com os amigos. Também merecem. Vá lá, ó Socrates, dá lá um jeito nisso.
Bom, enquanto a viagem da Lapónia está a decorrer e ele não chega, vou pegar na máquina e começar a disparar de todos os ângulos, porque eu quero fazer boa figura neste concurso.
Eu só disse que quero, não disse que vou...

A CAUSA

Quando no Sábado de manhã, cumprindo o ritual, fui até ao "café cá do bairro" ler o Expresso, dei de caras, na mesa ao lado, com ele a arrastar no seu portátil. Claro que, mais tarde, fui ler o que ele tinha arrastado.
E foi aí, ao ler aquele excelente post, que me lembrei que não posso esquecer que também estou na luta pela defesa desta causa. O meu sinal (pequenino) fica aqui, para dar algum (pouco) ânimo. Mas há-de chegar a hora de outros sinais aparecerem.
É só deixar passar as festividades da época que atravessamos e, já no novo ano, toca a arregaçar as mangas, pois está quase a chegar o dia 11 de Fevereiro e é preciso sensibilizar os indecisos para a importância da alteração da lei em vigôr. É que a oportunidade é agora!

A PAUSA

A LARANJA

Este novo equipamento alternativo da equipa do meu Belém, usado para os jogos fora, está a começar a fabricar ideias nalguns adeptos, que já os comparam (aos equipamentos, evidentemente) àquela famosa equipa da selecção Holandesa.
Claro que nos últimos 3 jogos, outras tantas vitórias e 2 delas fora, com um total de 8 golos marcados e 2 sofridos, já começa a criar uma determinada expectativa para o jogo da próxima semana na Luz contra os lampiões, para acerto do calendário devido à teimosia do Sr. Fiúza de Barcelos, como todos estamos recordados.
Vamos então fazer votos pela continuação deste ciclo "mecânico".
Até lá, saboreemos os 20 pontitos que já cá cantam e que eram impensáveis há 3 semanas atrás, após o jogo com o FCP.
Mesmo sabendo que, logo a seguir aos lampiões e para abertura do ano civil, vamos ter a honra de receber a lagartagem...com toda a tranquilidade.

(foto amávelmente surripiada ao blog do Belenenses, uma das minhas leituras diárias)

A PRENDA

Para quem duvidava das intenções do novo PGR em relação aos processos quentes, aqui está o primeiro sinal.
Cuidem-se meninos porque pelo estilo a que já nos habituou, não vai haver lugar para brincadeiras.
Que grande prenda de Natal.

A PORTARIA

A ÁGAPE

Hoje voltou a haver reunião gastronómica com os meus amigos e demos novamente primazia ao Star´s Hill.
Os aperitivos foram sobre os ilustres da politik que nos rodeavam, com o incomodativo mas angélico cheiro de cachimbo que vinha da direita, enquanto que do lado esquerdo a conversa, pelos semblantes, deveria versar sobre temas antigos, quase memórias.
Como prato principal, este grupo de amigos escolheu o debate televisivo sobre a Edilidade e, como é óbvio, a opinião não foi coincidente sobre a qualidade da performance daqueles 5, mas daí até os classificarem de Parodiantes de Lisboa....bom ,mas o que é certo é que:
1)mesmo que custe a admitir, nota-se uma grande melhoria no Manel;
2)o independente mais dependente de Lisboa continua a chutar bolas para a bancada;
3)ainda temos que aguentar isto mais 3 anos.
A sobremesa é que foi uma delícia, ou não fossem os escritos um pitéu de se "comer e chorar por mais". Devem ser mesmo bons porque não se conseguem comprar em lado nenhum - ou a população já os esgotou ou então o Pinto da Costa compra logo tudo à saída da gráfica. Estivessemos num jantar e diríamos que tinhamos sentido o "calor da noite", tal era a força da climatização no Amoreiras.
Colocado no pires do café veio o Referendo da IVG e os comentários aos primeiros acordes (desafinados) que já começam a ferir os tímpanos.
Claro que para digestivo não podia faltar o tradicional licor de láparo, em dose dupla. Foi um fartar, vilanagem, que agora só há mais para o ano que vem.

A DESCOBERTA

A VINGANÇA

Como se costuma dizer, ela serve-se fria.
Está na moda escrever livros, desculpem, passar para o papel cenas que aconteceram num passado recente e que expliquem o que aconteceu, para depois se poder contar como foi. Vulgo "peixeirada" ou "lavagem de roupa suja" que até rende uns cobres.
Só que, neste caso, vai trazer consequências inesperadas e desagradáveis para muita gente, a começar pela própria autora.
Depois de ter visto ontem à noite na RTP1, tanto o Professor Martelo como os Gatos Fedorentos a dedicarem algum tempo a este livro, cheguei a 2 conclusões :
1) Tenho mesmo que ler este mais-que-provável best-seller.
2) Confirma-se: "atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher".
Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.

O PROFUNDO

Isto dos fins-de-semana XL é muito bom, porque dá para meter no carro e ir conhecer o Portugal profundo. Evitar a onda superlotada da neve na Serra da Estrela e escolher outra alternativa mais calma. Por exemplo, o Turismo Rural alentejano e abstrairmo-nos por uns dias da azáfama da cidade. Nem sempre há rede para os telemóveis e contentamo-nos na TV com os 4 canais generalistas. Acordar com o mugir das vacas ali mesmo ao lado. E à noite ter que atear a lareira para nos aquecermos. E depararmo-nos também com cenas pouco comuns, mesmo do profundo.
De vez em quando, sabe bem. E então com festa, ainda sabe melhor.

A FESTA

Hoje é dia de Nª Srª da Conceição. É feriado.
Há aniversário por cá e a festa prolonga-se pelo fim-de-semana XL.
Para o ano vai ser capicua.
Um kiss de parabéns.

O JANTAR

Nunca acreditei que fosse veridica a estória que hoje vos trago, que revela uma certa esperteza aliada a uma peculiar velocidade de raciocínio.
Daí as más línguas ainda hoje a contarem como se ela se pudesse ter passado com o célebre Vale e Azevedo quando um dia foi "comprar" o jantar a uma casa de frangos assados. Imaginemos então a cena :
- Queria 2 frangos assados, por favor.
- Com certeza, aqui estão. São 10 euros, por favor.
- Olhe, desculpe lá, mas posso trocar os 2 frangos por meia dúzia de codornizes ?
- Claro. Ora aqui estão elas.
- Muito obrigado e boa noite.
- Desculpe, mas falta pagar.
- Pagar o quê? Troquei as codornizes pelos frangos.
- Sim...mas não os pagou.
- Pois...mas também não os levei !!!

A TRANQUILIDADE

O mês de Dezembro não começou nada bem para a lagartagem.
Duas seguidas e ainda por cima em casa.
Com toda a tranquilidade, como se viu em ambos os casos.
Aquele lado esquerdo da defesa é um filão a explorar por qualquer mediano lado direito adversário. Como também já deu para ver.
Agora que a Champions já foi e a UEFA já era, que venha a reabertura do mercado. Para comprar....e para vender, mas sem comprometer a disputa interna que, por enquanto, ainda mexe e que se faz votos para que não seja como o perú, que não chega ao Natal.

O REFERENDO

Claro que concordo com a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez até às 10 semanas, por opção da mulher e em estabelecimento de saúde autorizado.

O DOUCTOR

O ESPECTÁCULO

Os espectáculos de magia e ilusão sempre me fascinaram.
Desde miúdo, no Circo, que ficava deslumbrado quando o mágico tirava o coelho da cartola ou as pombas dentro do lenço, ou quando tirava moedas do cabelo e dos ouvidos da assistência para dentro dum balde.
Também não perdia, na TV, os programas do David Copperfield nem, anos mais tarde, os do Luís de Matos. Que ainda hoje revejo em DVD.
Mas este que vos trago aqui é um número espectacular de manipulação.
Convido-vos a clicar aqui e a perder uns minutos (ou ganhar) para verem a espectacularidade do Jerome Murat.

A LEITURA

O MASSACRE

Ontem fui à Assembleia Geral do meu Belém e saí de lá apreensivo com a gestão futura (a curto prazo) do clube. As duas propostas apresentadas pela Direcção foram amplamente reprovadas pelos sócios.
Não é que o aumento pedido para a quota mensal, de 1 €uro, fosse coisa por aí além. Mas quando o Presidente do Clube defende a sua dama dizendo que "aumenta-se 13 euros para se fazer poupar 50 €uros", os sócios (muito, pouco ou assim-assim esclarecidos) não acharam graça nenhuma a essa engenharia financeira e brindaram a Direcção com um monumental chumbo, que se viria a repetir momentos depois com a proposta de Orçamento para 2007. Sem apelo nem agravo.
Um Presidente que responde às observações (aliás justas) sobre o actual mau funcionamento e má rentabilidade das Piscinas, com "a elevada qualidade da àgua comprovada por relatórios laboratoriais", não pode esperar a compreensão dos sócios.
E quando o Vice-Presidente Financeiro não "aguenta" um par de piropos da geral e abandona a defesa do seu Orçamento, o resultado final fica logo comprometido.
E é aqui que entra a minha apreensão, pois a Direcção parece que ainda não compreendeu que a centena de sócios que comparece religiosamente nas Assembleias Gerais não está com ela.
Esta Direcção ainda não conseguiu aprovar, sucessivamente, em qualquer Assembleia Geral tanto o Relatório de Contas de 2005, como o Orçamento rectificativo para 2006 ou o Orçamento para 2007.
Ou querem mostrar que são masoquistas, porque gostam de ser massacrados nas Assembleias Gerais com todo o tipo de discursos (e de comentários avulsos) que se possa imaginar, ou então...têm um amor ao Belém que os leva a suportar tudo com grande calma e determinação. E a não corrigir os erros e a repetir a dose.
Terminou o Presidente a declarar aos sócios que a sua cultura democrática o obrigava a interpretar o resultado desta Assembleia Geral e a tirar as respectivas conclusões.
Aguarda-se o anúncio dessa meditação.