Analisando a actual situação na Câmara Municipal de Lisboa, provocada pelo PPD e pelo PSD, muito tenho lido na Blogosfera, mas destaco dois escritos pela sua lucidez :
este, no Jumento (...Isto não é fazer política autárquica, é praticar terrorismo eleitoralista, ainda por cima usando abusivamente uma maioria mantida de forma manhosa...)
e este, no Palavra Aberta (...O PPD não pode assobiar para o lado, como se não tivesse nenhuma responsabilidade no estado deplorável em que se encontram os cofres da autarquia e o estado da cidade...)
este, no Jumento (...Isto não é fazer política autárquica, é praticar terrorismo eleitoralista, ainda por cima usando abusivamente uma maioria mantida de forma manhosa...)
e este, no Palavra Aberta (...O PPD não pode assobiar para o lado, como se não tivesse nenhuma responsabilidade no estado deplorável em que se encontram os cofres da autarquia e o estado da cidade...)
Por outro lado, este do Barbeiro deixou-me um pouco confuso (...Em que gaveta estará guardado o plano B, necessariamente elaborado sabendo-se à partida com o que se contava, que permita avançar soluções para o impasse?)
Uma coisa é certa: estamos todos a assistir ao PPD/PSD ao seu mais baixo nível. Pelo menos em Lisboa.
4 comentários:
Deixa lá que um dia destes explico-te e passa-te logo a confusão.
Então o meu amigo não sabia o que iria ser este absurdo mandato tendo logo à partida uma maioria do PSD na AM?
Sabendo isso como é possível não ter um plano para contrariar essa maioria?
Sei que estamos perto do Natal, mas isso não quer dizer que se tenha de acreditar no Pai Natal.
O PSD não tem de andar a reboque do PS. Está eleito com tanta legitimidade na AM como o PS na Câmara e por isso é absolutamente demagógico defender que tenha de aprovar uma medida com que não concorda. E olha lá que a medida não é fácil de concordar, meu caro.
É com medidas destas (contrair dívidas para pagar dívidas)que as famílias portuguesas estão grandes dificuldades.
Caro LNT,
Quando o próprio PSD fez cair a Câmara, sabia perfeitamente a situação insustentável que elea vivia. Porque era mesmo preciso pôr ordem nas contas e acabar com o despesismo, os lisboetas não reconduziram o PSD e até elegeram o PS como o mais capaz para voltar a dar credibilidade à Câmara.
A contração deste empréstimo não é nada mais nada menos do que um dos meios para pagar imediatamente 360 milhões de euros de dívidas que esses cavalheiros deixaram. Não é para investimento, para despesa corrente, para assessores ou viagens.
O PSD, que foi única parte e a principal do problema, deveria. com responsabilidade e sentido de estado, ser também uma das partes da solução (pode ser que tenham eles o plano B na gaveta).
Um abraço fraterno e fico à espera do almoço (para discutirmos isto entre outras coisas).
LRC
Pois é.
Também acho bem que se marque o almoço, pois já estou farto de promessas.
Dessas e doutras mas,
adelante.
Então o meu amigo entende bem se peça empréstimos para pagar dívidas. Assim uma espécie de eu lhe estar a dever o dinheiro do último almoço e tratar de ir ali ao banco da esquina pedir um empréstimo a juros para lhe poder pagar.
Claro que o meu amigo e camarada, ficaria satisfeito (porque finalmente tinha recebido aquilo que eu lhe devia) mas eu estaria cada vez mais encalacrado porque continuava a dever o dinheiro e agora, ainda por cima, ia ter de pagar juros pela dívida.
Muito me conta o meu carissimo Mussiú Lapin. Grande negócio, sim senhor.
Bem,
vou ali comer uma sandes de couratos já que nunca mais se almoça decentemente.
Ó Mister Barbeiro,
Temos que ver se a mão fica mais firme na tesoura, porque esses caldinhos estão a ficar...
Bom fim-de-semana, meu caro.
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