Eu acho que foi bem decidido. Então andámos todos, incluíndo os políticos, a lutar pelo direito a ver livremente os jogos do Mundial, em especial os dos "nossos" e ficavam privados de ver como-deve-ser o último jogo, logo aquele que vai decidir (digo eu) a passagem aos oitavos-de-final?
Sim, porque o sorteio até não foi mauzito em termos de dias e horários : primeiro jogo num Domingo às 8 da noite, acompanhado de uns caracóis com umas imperiais; o segundo jogo num sábado às 2 da tarde, a rebater o almoço com uns scotchs e o último jogo e quiçá o decisivo...numa 4ª feira às 3 da tarde. Mas isto é hora para se jogar à bola? Já nem na Liga Portuguesa se joga a essa hora.
Claro que Portugal inteiro vai parar nesse dia. Nós já sabemos o que a casa gasta, pelo que assim foi melhor, ainda por cima com unanimidade. E, pelos vistos, não há discordância.Da mesma maneira que, sensatamente, os privados irão dar tolerância de ponto ou facilitar os almoços prolongados com clientes. Porque, pensando bem, trabalhador contrariado não rende. O físico está lá mas a mente está noutro lado. Nessas alturas, até se costuma melhorar as capacidades para complicar situações.
Bem vistas as coisas, é como diz o Povo: não deixes para a tarde aquilo que podes fazer de manhã.
Pelo direito a ver os jogos do Mundial onde bem nos der na galheta!
"A posição e postura do canal televisivo Sport TV perante as muitas autarquias do país, proibindo a exibição pública dos jogos, é lamentável para não dizer vergonhosa. Proibir uma Junta de Freguesia ou Câmara Municipal de proporcionar o visionamento público, em ecrã gigante, dos jogos do Mundial é sinónimo de prepotência perante as populações de todo o país. Proibir o “public viewing” é mesmo assumir que a Sport TV não tem qualquer tipo de papel social em Portugal, sendo como tal questionável a importância e até existência para os portugueses.
Os portugueses devem mostrar o seu descontentamento. Esta é só mais uma forma".
http://sporttv-ao-fundo.blogspot.com/
Então o Scolari pede para apoiarmos a selecção e a TV Cabo quer privar os mais desfavorecidos de verem os jogos de Portugal?Expliquem-me lá : eu não posso convidar os meus amigos todos (que são algumas dezenas) para ver o Portugal-Angola, a comer uns caracóis com umas imperiais? E porque tenho, infelizmente, uma casa pequena e até sou autarca e a Junta de Freguesia é cliente TV Cabo, então não posso fazer a festarola, com bandeiras e cachecóis, nas instalações da Junta? E os mais desafortunados económicamente, que não têm dinheiro para viver o dia-a-dia, quanto mais para pagar a assinatura à TV Cabo?Mas quem julgam estes senhores da TV Cabo que são? Só falta pedirem à ASAE para aparecer de surpresa nos mais diversos locais aquando das transmissões do Mundial e, qual feira onde se vendem DVD´s piratas ou qual restaurante de Fátima que quer escoar produtos fora de prazo aos fiéis peregrinos, que comece a autuar todos os que forem apanhados a ver os jogos do Mundial sem pagar à TV Cabo. Isto é, quem não vai ver à Alemanha (que somos quase todos) tem que ser assinante da TV Cabo para poder apoiar a selecção em frente ao televisor. Isto é o cúmulo da ganância comercial.Apoio a 100 % a selecção Portuguesa e compreendo as opções do Scolari, mas não posso apoiar a TV Cabo.Tenham juízo, meus senhores.
Qualquer dia estou no Guinness Book.
Agora aguardo pelos netos. Tá difícil...Ai esta juventude de agora.Eles é que têm juízo.
Entrei eu na FNAC para comprar o livro do Carrilho e depáro-me com um dilema : só posso ($$$, entendem ?) comprar 1 livro e estou a olhar para o Zé Pedro Gomes. Grande dilema. E agora?Meditei um pouco enquanto folheava ambos os books e decidi-me pelos Jeitosos. Não é que o título deste tenha qualquer interligação com o conteúdo do outro, mas....desta vez preteri o Carrilho. Sim, porque nas eleições, eu votei nele. E além de votar, fiz campanha por ele.Lá vim eu todo contente para casa, a pensar no serão de leitura fácil e barata, mas acutilante e que enche de boa disposição, como é apanágio dos escritos e ditos do Zé Pedro.E eis que, quando abro o saco e mostro triunfante o livro, a Inês dispara logo: "Ainda bem que compraste porque eu queria lê-lo". E sacou-mo gentilmente da mão...até hoje. Já passaram mais serões e eu ainda não tive hipótese de reaver o livro, pois a Inês diz-me que "o guarda-redes mexeu-se, portanto...".Pronto, já decidi : amanhã volto à FNAC e compro o livro do Carrilho. De certeza que o leio.
Comemora-se hoje o Dia do Iogurte. Ele há dias para tudo, até para o iogurte, meu bom companheiro ao longo da vida.
Sou um fiel consumidor do dito cujo : natural, com pedaços, cremoso, batido, com salada de frutas, em boião de vidro ou embalagem de plástico, de marca ou produto branco, aquilo marcha tudo. Sim, porque o Iogurte é um produto Probiótico, que significa "a favor da vida".
Leio aqui que é a segunda vez que que há esta comemoração e que é só a nível nacional. Eh pá, ao menos que fosse a nível ibérico (temos que falar com o ministro Mário Lino para uma de charme). Agora, a publicidade : ...."utilizado como condimento ou ingrediente de uma refeição, agrada a todos os paladares".Podem crer, olhem lá aqui para o Pit.
Começam hoje a ver-se espalhadas por Lisboa.Não são dessas que eu estou a falar...! São das outras, de fibra e pintadas, que durante vários meses estarão à mercê dos olhares e das máquinas fotográficas de quem passa. São 101 exemplares, todos diferentes que, no fim, serão leiloados, revertendo o produto para várias instituições de ajuda. A Cow Parade chegou a Lisboa. Ainda não tive oportunidade de ir fotografá-las, mas fica aqui a prima do Mónaco.
Leio isto mais isto e fico com uma sensação interior muito estranha. De contentamento porque gostaria que o meu Belém continuasse entre os grandes. Mas também de tristeza, porque reconheço que seria uma desonrosa maneira de atingir tal objectivo.No entanto, vamos aguardar pelo desfecho deste caso.
Faz hoje 20 anos que aconteceu um dos dias mais felizes da minha vida.
Para a Inês, um beijo de Parabéns. E como as omoletes não se fazem só com ovos (também é preciso a frigideira), outro para a América.
Isto de ser chefe dá um jeitão. Pode-se estar errado ou ter uma opinião absurda sobre qualquer matéria, mas....chefe é chefe e, regra geral, prevalece a sua decisão.
Vem isto a propósito de ontem ter ouvido 2-chefes-2 a puxar os galões publicamente:
- José Sócrates a dizer ao "seu" Ministro da Economia para esquecer de vez a negociata da refinaria com o amigo do BES, porque aqui não se compra gato por lebre;
- Luís Filipe Scolari a dizer ao "seu" adjunto dos sub-21 que, apesar de nunca ninguém o lá ter visto, quem manda naquilo também é ele.
Ora se isto fosse dito no aconchego de um gabinete, cara a cara, debatendo argumentos e com contraditório, passava bem na opinião pública. É nos gabinetes e em privado que se combinam estratégias e tomam decisões.
Mas através dos órgãos de comunicação social, tipo "dás aqui levas acolá", fica a sensação de que não já há espaço para o diálogo.
Pois, chefe é chefe...!
O impensável aconteceu : na última jornada do campeonato e devido a uma infeliz, mas real, conjugação de resultados, o meu Belém desceu à Liga de Honra.
Não há palavras que descrevam o desgosto que todos nós, belenenses, sentimos hoje. Nem o vislumbrar da Taça de Campeão da Liga de Honra 2006/2007 pode atenuar o nosso actual estado de espírito.
...já não é o que era. Até mesmo na política.Preparava-me eu para mais uma jornada de luta nos jardins da Torre de Belém e eis que, este ano, não houve festa do 1º de Maio da UGT. Era um ritual que, ano após ano, cumpria religiosamente com a família: cafézito no Vela Latina, voltinha pelos stands das associações representadas, aplaudir os discursos da ordem e relembrar aos filhotes a simbologia da data. Ainda todos nos lembramos do Herman José aos saltos no palco, anos seguidos, a animar a luta.
Este ano foram comemorar para o norte, para Gaia. Mas para onde foram as roulotes dos comes e bebes? E os vendedores ambulantes? Onde foram eles comemorar?
Para mim, este ano, foi mesmo de rompimento com a tradição nas comemorações: nem o 25 de Abril na Avenida da Liberdade nem o 1º de Maio na Torre de Belém.
Então, até para o ano. Logo se verá onde.
