24.7.06

A DIVA

Não pude mesmo ir .
Mas fiquei contente por se terem lembrado. Quando ela ainda não tinha partido, os amigos nesse dia vinham fazer-lhe uma curta serenata à porta de casa.
Quase todos os dias a ouço. Breves minutos, a duração de uma faixa. Ora com Vinicius, ora no Luso, ora onde e como calha.
Foi dela o primeiro vinil que o meu pai me ofereceu (Vou dar de beber à dôr) e a partir daí foi como nos romances. Confesso que fui dos que cantei emocionado durante o percurso do seu funeral.
Ainda moro a 50 metros da casa que foi dela e apesar das romarias diárias que observo, nunca lá entrei. Talvez um dia, quem sabe.
Que estranha forma de vida...

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